23 de ago. de 2012

“Operação Detonando 2″ e a confusão sobre os cheques



Já está passando da hora de os delegados que investigam a rede de agiotagem que se instalou no Maranhão divulgarem de forma oficial a que prefeituras pertencem os cheques encontrados em poder dos agiotas Gláucio e Miranda Alencar (reveja) durante as ações que culminaram com suas prisões, por ocasião da “Operação Detonado”, que desvendou a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá.
Já em pleno andamento, a “Operação Detonando 2″ partiu basicamente dessas informações para começar, mas já não se limita a isso.
No entanto, há vários prefeitos citados como supostos integrantes do esquema, numa “enxurrada” de informações e contra-informações que não fazem bem nem à investigação, nem à sociedade.
A Polícia Civil precisa dizer, basicamente, de quem são os cheques e em que circunstâncias eles foram parar nas mãos dos agiotas – porque já tem muito prefeito reclamando que teve talões de cheques roubados.
Se não agir assim imediatamente, então, as autoridades da SSP dão margem a todo tipo de comentários sobre os supostos envolvidos, ou, ainda, correm o risco de, até o fim das investigações “descobrir” que não existe agiotagem no estado e que todos o cheques encontrados com os agiotas foram, na verdade, roubados.
Em tempo¹: o prefeito de Icatu, Juarez Lima, por exemplo, se disse surpreendido com a informação de que havia cheques da prefeitura que ele administra em poder de agiotas e já pediu informações à polícia sobre que cheques são esses. Garante estar à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Em tempo²: O atual prefeito de Cururupu, Junior Franco, também já oficiou à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) pedindo o mesmo tipo de informação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador

Este blog possui atualmente:
Comentários em Artigos!
Widget UsuárioCompulsivo