Morre o cantor George Michael aos 53 anos

O cantor britânico George Michael, conhecido por hits como "Faith" e "Freedom", morreu neste domingo (25), de acordo com informação confirmada por seu assessor de imprensa ao site de notícias da BBC. A causa da morte do ícone da música pop, que estava com 53 anos, ainda não foi revelada.

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"É com grande tristeza que confirmamos que o nosso amado filho, irmão e amigo George morreu em paz em casa durante o Natal. A família pede respeito e privacidade neste momento difícil e emotivo, não haverá mais declarações", disse seu assessor. 

Ouça o sucesso "Faith":

A polícia de Thames Valley confirmou que ao serviço de ambulância compareceu em uma casa em Goring, em Oxfordshire mais cedo e que não havia circunstancias suspeitas. 

George nasceu em East Finchley, Norte de Londres. Ele começou seu envolvimento com a música como DJ tocando em clubes e escolas. Em 1981 ele criou o Wham! com o seu colega de escola, Andrew Ridgeley, os dois seguiram a parceria até 1986. Em 1984 ele lançou seu primeiro disco solo e a música “Careless Whisper” se tornou um hit mundial. Ao longo de sua trajetória, Michael vendeu mais de 100 milhões de álbuns.

George Michael se apresentou na turnê "Symphonica" por vários países do mundo em 2012. (Foto: divulgação)

Conflitos

O álbum "Listen Without Prejudice VolI", lançado em 1990, trouxe muita turbulência para a vida do cantor. Vivendo um conflito com o seu status de estrela, George se recusou a conceder entrevistas e a aparecer nos seus clipes. Ele acusou a sua gravadora, a Sony, de ter sabotado as vendas do disco e de querer mantê-lo em estado de "escravidão profissional". Atualmente, George Michael estava trabalhando em um novo disco com o produtor e compositor Naughty Boy.

Em 1998 George Michael foi preso por atentado ao pudor, por ter sido apanhado fazendo relações sexuais dentro de um banheiro público de um parque de Beverly Hills, onde ele caiu numa armadilha armada por um policial à paisana.

Averso à grande mídia, George Michael raramente aparecia em público, mas não se furtava de criticar abertamente os países ocidentais envolvidos na guerra. No ano de 2002, George começou uma verdadeira mobilização para atacar Toni Blair e george W. Bush, responsáveis pela invasão ao Iraque.