O bullying costuma ser entendido como
algo que ocorre entre crianças e jovens de idade semelhante e que, de
certa forma, desconhecem as consequências a longo prazo de seus atos. No
entanto, mesmo com toda a divulgação sobre o assunto, uma ação ainda
mais devastadora tem acontecido nas escolas: o bullying feito por
professores. O TechTudo levantou alguns casos que foram desmascarados
graças às novas tecnologias!
No ambiente escolar
Nos Estados Unidos,
Julio Artuz, de 15 anos, portador de necessidades especiais, teve que
suportar as atitudes preconceituosas de seu professor, Steve Roth, por
tempo demais. Quando contou ao pai que estava sofrendo bullying por
parte de seu professor, o mesmo não acreditou.
Então, o garoto, utilizando um celular,
gravou uma “conversa” de alguns minutos na qual Roth o chama de
“retardado”, entre outras hostilidades. O vídeo foi entregue ao pai do
garoto que procurou a escola para que as medidas cabíveis fossem
tomadas. No entanto, o professor sofreu apenas uma suspensão remunerada
por tempo indeterminado.
Ainda por lá, em Ohio, a estudante
Cheyanne de 14 anos, também portadora de necessidades especiais, foi
atacada por suas professoras Christine Wilt e Kelly Chaffins. Nesse
caso, o pai chegou a ligar para a escola para saber se algo errado
estava acontecendo. Mas, nas diversas vezes que telefonou, foi informado
que tudo ia bem e que sua filha estava “inventando coisas”.
Foi necessário que a menina levasse um
gravador à escola durante quatro dias para que fosse possível provar as
agressões verbais realizadas por suas professoras. Após isso, Chaffins
foi aconselhada a pedir demissão e Wilt foi suspensa e encaminhada para
um curso antibullying e antiabuso infantil.
Na Internet
Ainda nos Estados Unidos, após uma
escola de Nova Jersey declarar o mês de outubro como um período especial
de apoio para “os estudantes gays, lésbicas, bissexuais e
transgêneros”, a professora de educação especial Viki Knox escreveu no
Twitter: “Eu conheço o pecado e ele se espalha como o câncer”, além de
uma frase afirmando que o homossexual é um “espírito pervertido”. A
professora está sob investigação.
No estado do Alabama, o professor Jeremy
Hollinger ridicularizou um aluno ao postar uma foto em seu perfil do
Facebook, usando um capacete igual ao que o menino, portador de
necessidades especiais, utilizava para proteger sua cabeça. Após a
postagem, o estudante, que cursava a segunda série do ensino
fundamental, precisou ser transferido para outra instituição por causa
das gozações dos colegas de classe.
Relação professor x aluno
Mesmo esses casos
tendo acontecido nos Estados Unidos, é importante que os professores
estejam atentos em relação às atitudes e comentários realizados em sala
de aula, para que nenhum aluno venha a sofrer possíveis danos emocionais
e/ou psicológicos.
No relacionamento escolar, o professor é
a figura de autoridade e, se ele inicia a chacota em sala ou em um
ambiente virtual, o restante da turma ficará mais à vontade para
continuar atacando com o foco da “gozação”.
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