1 de mar. de 2012

Professores e bullying: quando a tecnologia desmascara maus profissionais


O bullying costuma ser entendido como algo que ocorre entre crianças e jovens de idade semelhante e que, de certa forma, desconhecem as consequências a longo prazo de seus atos. No entanto, mesmo com toda a divulgação sobre o assunto, uma ação ainda mais devastadora tem acontecido nas escolas: o bullying feito por professores. O TechTudo levantou alguns casos que foram desmascarados graças às novas tecnologias!
No ambiente escolar
Nos Estados Unidos, Julio Artuz, de 15 anos, portador de necessidades especiais, teve que suportar as atitudes preconceituosas de seu professor, Steve Roth, por tempo demais. Quando contou ao pai que estava sofrendo bullying por parte de seu professor, o mesmo não acreditou.
Então, o garoto, utilizando um celular, gravou uma “conversa” de alguns minutos na qual Roth o chama de “retardado”, entre outras hostilidades. O vídeo foi entregue ao pai do garoto que procurou a escola para que as medidas cabíveis fossem tomadas. No entanto, o professor sofreu apenas uma suspensão remunerada por tempo indeterminado.
Ainda por lá, em Ohio, a estudante Cheyanne de 14 anos, também portadora de necessidades especiais, foi atacada por suas professoras Christine Wilt e Kelly Chaffins. Nesse caso, o pai chegou a ligar para a escola para saber se algo errado estava acontecendo. Mas, nas diversas vezes que telefonou, foi informado que tudo ia bem e que sua filha estava “inventando coisas”.
Foi necessário que a menina levasse um gravador à escola durante quatro dias para que fosse possível provar as agressões verbais realizadas por suas professoras. Após isso, Chaffins foi aconselhada a pedir demissão e Wilt foi suspensa e encaminhada para um curso antibullying e antiabuso infantil.
Na Internet
Ainda nos Estados Unidos, após uma escola de Nova Jersey declarar o mês de outubro como um período especial de apoio para “os estudantes gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros”, a professora de educação especial Viki Knox escreveu no Twitter: “Eu conheço o pecado e ele se espalha como o câncer”, além de uma frase afirmando que o homossexual é um “espírito pervertido”. A professora está sob investigação.
No estado do Alabama, o professor Jeremy Hollinger ridicularizou um aluno ao postar uma foto em seu perfil do Facebook, usando um capacete igual ao que o menino, portador de necessidades especiais, utilizava para proteger sua cabeça. Após a postagem, o estudante, que cursava a segunda série do ensino fundamental, precisou ser transferido para outra instituição por causa das gozações dos colegas de classe.
Relação professor x aluno
Mesmo esses casos tendo acontecido nos Estados Unidos, é importante que os professores estejam atentos em relação às atitudes e comentários realizados em sala de aula, para que nenhum aluno venha a sofrer possíveis danos emocionais e/ou psicológicos.
No relacionamento escolar, o professor é a figura de autoridade e, se ele inicia a chacota em sala ou em um ambiente virtual, o restante da turma ficará mais à vontade para continuar atacando com o foco da “gozação”.

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