O
desenvolvimento das investigações sobre a agiotagem no Maranhão – como
desdobramento da apuração sobre a morte do jornalista e blogueiro Décio
Sá, dia 23 de abril deste ano – trouxeram à tona, novamente, os fatos
que envolvem a morte do prefeito de Presidente Vargas, Raimundo
Bartolomeu Aguiar, o Bertim, ocorrido em março de 2007.
Alguns
dos delegados que investigam o caso estão convencidos de que o mesmo
“consórcio” que foi preso sob acusação da matar Décio também tramou a
morte do prefeito.
Motivo: débitos não pagos com os agiotas do grupo.
A
Polícia Civil investiga, também, se uma proposta que teria sido feita
ao vice-prefeito, Gonzaga Júnior – que assumiu o cargo após a morte de
Bertim – foi aceita por ele.
Pelo
acordo proposto pelos agiotas, Bertim seria assassinado, para Gonzaga
Júnior assumir e quitar as dívidas deixadas pelo prefeito assassinado.
Um membro do “consórcio” seria indicado para compor o novo secretariado e
garantir o pagamento.
Mas os homens
da polícia ainda não sabem se o atual prefeito aceitou – embora não haja
dúvidas de que o irmão de um dos membros do grupo que se acredita
comandar a agiotagem no estado preste serviços para a atual
administração de Presidente Vargas.